23 de novembro de 2011 0 comentários

Cântico Eterno

O mês de novembro é considerado o mês da música. E nesta ocasião, publico aqui no blog a pastoral escrita pelo meu pastor Sebastião Augusto da Silva. Leia e seja edificado!

CÂNTICO ETERNO

“Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade”. (Salmo 89:1).

Os servos de Deus cantam eternamente, porque os seus louvores de gratidão a Deus permanecem também no céu e na glorificação eterna de Deus.

João, no seu exílio, “... Viu os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grande e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das Nações!”. (Apoc. 15: 2 e 3).

Sim, nós cantaremos no céu os cânticos de adoração e expressaremos a nossa gratidão eterna ao Senhor de nossas vidas: Jesus Cristo.

O salmista promete cantar para sempre as misericórdias celestiais. Temos motivos para celebrar a Deus, temos motivos para ser gratos ao Senhor, através dos nossos cânticos eternos. Nosso cântico tem uma função específica: destacar as misericórdias divinas. Quantos livramentos, cuidados, consolos e bondades derramados, em nossas vidas com o passar do tempo? Os cânticos antigos expressam com mais constância os benefícios do Senhor nas vidas daqueles que foram alcançados pela Graça Eterna.

O salmista, neste cântico eterno, promete ainda a proclamar a todas as gerações a fidelidade divina. Não fosse a fidelidade de Deus estaríamos perdidos, condenados, afastados do aconchego do Senhor eterno, mas o nosso Deus é fiel e longânimo e, por isso, tem paciência para suportar nossas rebeldias e superficialidades que apresentamos no nosso viver diário.

O salmista além de louvar o Senhor pela sua aliança com o Rei Davi, (1-4), ele destaca o caráter divino, na condução do Rei Davi e seu povo, (5-18), e diz: “Celebram os céus as tuas maravilhas, ó Senhor, e, na assembléia dos santos, a tua fidelidade”. (Salmo 89:5). A fidelidade de Deus impacta o nosso coração ao ver expressado essa gratidão a Deus, neste cântico eterno.

A lição que fica é que nos nossos cânticos de louvor a Deus não pode faltar o reconhecimento pela misericórdia e a bondade do Senhor e nem o entendimento da fidelidade sólida, que mantém suas promessas e suas bênçãos, mesmo diante da superficialidade de nossa fé e adoração tão inconstantes.

Sejamos amados irmãos uma igreja que celebra e exalta, através dos nossos louvores de adoração, as infinitas misericórdias que nos alcançaram e a fidelidade eterna deste Deus de amor. Amém!

Pr. Sebastião Augusto da Silva

Pastor Titular da SIB em Búzios e Missionário Mobilizador da JMM

22 de novembro de 2011 0 comentários

Conheça o Ministério Bruna Tavares #Metanoia

Conheça um pouco mais o Ministério Bruna Tavares, que estará conosco no #Metanoia - Dia 25.11.2011 (sexta-feira), às 19h30min, na Segunda Igreja Batista em Búzios.

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#Metanoia

Dia 25.11 (sexta-feira), às 19h30min, na Segunda Igreja Batista em Búzios. Você não pode perder! Testemunho da Ex-BBB7 Bruna Tavares, e louvor com a UnijovemSIB. Te espero lá!

12 de novembro de 2011 0 comentários

Simplicidade e permanência - Por Ricardo Barbosa

Simplicidade e permanência

Ricardo Barbosa de Sousa

De vez em quando gosto de reler “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”, de C. S. Lewis. Sua habilidade em perscrutar os labirintos da tentação me impressionam. Ele nos ajuda a reconhecer nossa enorme ingenuidade e a profunda sagacidade do inimigo.

Em uma dessas cartas, o Diabo reconhece que o verdadeiro problema dos cristãos é que eles são “simplesmente” cristãos. O laço que os une é a vida comum que eles têm em Cristo. Ele então aconselha seu sobrinho: “O que nós desejamos, se não houver mesmo jeito e os homens tiverem de tornar-se cristãos, é mantê-los num estado de espírito que eu chamo de cristianismo e alguma outra coisa [...]. Substitua a fé em si por alguma moda com colorido cristão. Faça com que tenham horror à Mesma Coisa de Sempre”.

A “mesma coisa de sempre” nos deixa entediados. Ser “simplesmente” cristão, para muitos, não é suficiente. Precisamos de coisas novas. Sempre. Modelos novos de igreja, um jeito diferente de cantar, formas inovadoras de culto, estratégias sofisticadas de crescimento, e por aí vai. Somos movidos pelas novidades, não pela profundidade. Nosso interesse está na variedade, não na densidade.

O reverendo A. W. Tozer, num artigo intitulado “A velha e a nova cruz”, comenta o mesmo fenômeno: “Uma nova filosofia brotou dessa nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica -- um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esse novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior”.

O Diabo, na carta ao seu sobrinho aprendiz, diz: “O horror pela mesma coisa de sempre é uma das mais preciosas paixões que incutimos no coração humano -- uma fonte infinita de conselhos estúpidos, de infidelidade conjugal e de inconstâncias na amizade”. A lista poderia se estender, mas o que se encontra por trás desse “horror pela mesma coisa de sempre” é a grande atração pelo novo seguida de uma profunda distração pelo essencial. O que a novidade faz é direcionar nossa atenção para outras preocupações, dando mais valor aos meios e não aos fins.

A formação espiritual cristã sempre requereu, basicamente, obediência a Cristo no seu chamado a proclamar o evangelho, fazer discípulos, integrá-los numa comunidade trinitária e ensiná-los a guardar a sua palavra. Ensiná-los a se comprometerem com o serviço como expressão de amor para com o próximo e com o cultivo e a prática de disciplinas espirituais como oração, jejum, arrependimento, confissão, leitura e meditação nas Escrituras e contemplação.

Não importa o quanto nossas igrejas e ministérios sejam sofisticados. Não importa o volume de novidades e tecnologias que oferecemos. Se no final não encontrarmos as mesmas coisas de sempre, significa que nos perdemos com o meio e não alcançamos o fim.

Existem dois aspectos que considero fundamentais na experiência espiritual cristã: simplicidade e permanência. Quando perguntaram para Jesus como o reino de Deus viria, ele respondeu afirmando o seu caráter discreto. Não viria com grande estardalhaço. Se estabeleceria dentro daqueles que o confessam como Senhor e Rei. Jesus apresenta um evangelho que transforma de dentro para fora. O que o vaso contém é infinitamente maior e mais valioso que o vaso. Ele cresce como uma pequena semente de mostarda. A simplicidade está na natureza própria do evangelho.

A permanência define o caráter pessoal e relacional da fé. Permanecer em Cristo é permanecer ligado como galho na videira. É somente nessa permanência que recebemos de Cristo sua vida e a transmitimos aos outros. Permanecer é mais do que conhecer -- é manter-se em constante e dinâmico relacionamento. As novidades não transformam o caráter; a permanência, sim. Para C. S. Lewis, a maturidade é algo que “todos alcançam na velocidade de sessenta minutos por hora, independentemente do que façam e de quem sejam”.

Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.

Artigo extraído da edição 327 da Revista Ultimato
2 de novembro de 2011 0 comentários

Semana da Reforma #006


Uma nova reforma?

Ontem enquanto lia os textos da Semana da Reforma, meu pai fez um comentário que levou a refletir. Ele disse: "Será mesmo que precisamos de uma nova reforma, ou seria melhor derrubar e fazer tudo outra vez?!"

E você? O que pensa?
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A morte da morte

A morte da morte

Leia abaixo o convite de Jair Cordeiro, personagem fictício do autor. No dia do seu sepultamento, Jair convida a todos e todas para um enterro muito mais solene: o da morte.

Convite de Jair Cordeiro
Agradeço sinceramente a todos que vieram ao meu sepultamento hoje pela manhã: parentes, companheiros de fé e amigos. Vocês foram muitos atenciosos comigo e com minha família. Deus os abençoe.

Aproveito a comoção do momento para dar testemunho da minha esperança em Cristo, meu Salvador e Senhor meu. Mantive, ampliei e preguei até ontem, dia da minha partida, uma fé simples e bem firmada no sacrifício vicário e na pessoa de Jesus Cristo. Dou graças a Deus porque Ele arrancou o véu e me deixou ver o Senhor por meio das Escrituras.
Agora quero fazer um convite muito solene. Convido-os para o enterro da morte. Não posso fornecer-lhes a data nem o horário, mas, suponho, não vai demorar muito. Ela está morrendo aos poucos. Não há como escapar.

Por favor, não coloquem luto nem roupas sérias. Venham o mais informal possível, com peças bem coloridas. Todos quantos conhecem música, tragam seus instrumentos de corda e de sopro. De percussão também. As cornetas serão muito bem-vindas. Façam alarde e muito barulho. Pulem, dancem, levantem as mãos para o alto, mexam-se à vontade. Em qualquer outro enterro, isso seria impossível. Mas, no enterro da morte, tudo é possível. É dia de festa e não de dor.

Ao convidá-los para o único enterro festivo da história, parto do pressuposto de que vocês também acreditam na morte da morte. Não tenham a menor dúvida: a morte vai morrer. Além de ser um fato absolutamente lógico sob a perspectiva cristã, está escrito: “O último inimigo a ser destruído é a morte” (1 Co 15.26). Desde que foi assunto aos céus e assentou-se à direita de Deus, Jesus Cristo está colocando debaixo de seus pés todos os poderes do mal. Em sua agenda, a morte da morte está em último lugar.

Não os convido para uma revanche contra a morte. Convido-os para a mais solene de todas as comemorações jamais realizadas. Hoje proclamamos pela fé: “Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Co 15.55.) Amanhã, no cortejo festivo da morte, não será por fé, mas por olhos. A festa é indispensável. Lembrem-se de quantas vezes vocês vieram aos cemitérios deste mundo para sepultar, debaixo de muita dor e muitas lágrimas, o cônjuge de muitos anos ou o filhinho de poucos anos. Naquele tempo era a vez da morte. Por ocasião da morte da morte, será a nossa vez. Se vocês ainda têm alguma dúvida, leiam o que está registrado na penúltima página da Bíblia: “Não haverá mais morte, nem lamento, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Ap 21.4).

Ah, já ia me esquecendo de fazer uma sugestão: cantem a quatro vozes no enterro da morte o grande coro Aleluia, do oratório O Messias, de George Frederico Handel, entoado pela primeira vez em 1742.

 
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