31 de julho de 2011 0 comentários

Qual a sua necessidade?

“Por isto te digo: Os pecados dela, que são muitos, lhe são perdoados, pois ela amou muito; mas aquele a quem se perdoa pouco, este ama pouco.” (Lucas 7.47)

A necessidade do homem, muitas vezes o leva a tomar algumas atitudes inusitadas. Por faltar alimento, alguns roubam e até mesmo chegam a matar pela grande necessidade. Enfim, para todo agir do homem existe uma necessidade que o antecede.

O dicionário define necessidade como: “Aquilo que é absolutamente necessário;Indispensabilidade;Inevitabilidade.” A necessidade é algo indispensavel, algo que faz valer a pena qualquer esforço, ou até mesmo um sacrifício. Por ser necessário, “vale tudo”.

Esta grande necessidade foi o que Jesus viu no coração daquela mulher pecadora.

Sua necessidade a levou a tomar algumas atitudes ousadas. Ela, sabendo que Jesus se encontrava à mesa na casa de um fariseu, foi ao encontro dele. O texto não nos diz como ela entrou na casa do fariseu, só diz que ela tomou um vaso de alabastro com perfume e chorando molhou os pés de Jesus com suas lágrimas e enxugou com seus cabelos e ainda derramava perfume sobre seus pés.

O texto nos leva a entender que esta mulher não quis saber das “regras de etiqueta” para entrar na residência do fariseu, o seu desespero (a sua necessidade) fez com que ela deixasse de lado qualquer coisa que impedisse sua chegada até os pés de Jesus. Era ali que ela queria estar...aos pés do Mestre.

O fariseu que recebia Jesus, não entendeu as atitudes daquele mulher. E questionando o Senhor, pode aprender juntamente com todos que ali estavam que os pecados daquele mulher eram muitos, e estavam sendo perdoados pois ela muito amou.

É interessante notar que enquanto o fariseu recebia Jesus na sua mesa, ela (a mulher pecadora) correu para os Seus pés. E ali derramou tudo que tinha de melhor. O caro perfume que possuia, e com todo seu ser (lágrimas e cabelos) ela serviu ao Senhor.

Quantos de nós, queremos nos assentar à mesa com o Mestre e partilhar de todos os benefícios que podemos, quando na verdade Ele anseia em ver em nossos corações o que pode comtemplar no coração desta mulher pecadora. Satisfação por estar ao Seus pés. Gratidão por tamanho amor com o qual nos amou.

Escolha hoje, se derramar com todo o seu ser aos pés do Senhor Jesus e adora-lo tão somente pelo que Ele é, não pelo que pode fazer. Deus é amor!

Amém.

Pr. Ciro Mendes Freitas
27 de julho de 2011 0 comentários

Morre John Stott aos 90 anos


Esse 27 de julho amanheceu mais triste e mais cinza. Às 3h15 da manhã, em Londres, faleceu John Stott, aos 90 anos de idade, completados no dia 27 de abril deste ano. Segundo Benjamin Homan, presidente da John Stott Ministries, a sua morte foi em decorrência das complicações de saúde relacionadas à idade avançada, que trazia muitos desconfortos para ele nas últimas semanas. Stott era considerado um dos mais importantes e respeitados teólogos contemporâneos, além de líder destacado da igreja evangélica mundial.

Stott pastoreou a Igreja All Souls, em Londres, durante décadas. Sua posse nessa igreja se deu em 1950. Também serviu por anos a família real inglesa como capelão.

Estudou na Trinity College Cambridge, onde se formou em primeiro lugar da classe, tanto em francês como em teologia. É doutor honorário em várias universidades na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá.

Autor de muitos livros, escritos sempre com profundidade, simplicidade, sólida fundamentação bíblica e em diálogo com a cultura contemporânea. Dentre eles destacam-se alguns títulos: “Crer também é pensar”, “Porque sou cristão”, “A cruz de Cristo”, “Eu creio na pregação”, “Cristianismo Equilibrado”, “Entenda a Bíblia”. “Ouça o Espírito, ouça o mundo”, “O discípulo radical”, que é a sua última obra, lançada no Brasil em 2010, pela Editora Ultimato.

Seu livro mais conhecido, “Cristianismo básico”, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas.

Como Billy Graham foi um dos destacados líderes do Congresso Internancional de Evangelização Mundial, conhecido como Lausanne, na Suíça, em julho de 1974. Ele foi o líder da comissão que redigiu finalmente o conhecido Pacto de Lausanne, mais importante documento da fé evangélica mundial da segunda metade do século XX.

Celibatário consciente, Stott nunca se casou nem teve filhos. Viveu os últimos dias acamado numa casa de repouso nos arredores de Londres, onde recebia o carinho, as visitas e as orações de pessoas próximas.

Deus seja louvado pela vida preciosa deste ser humano especial, discípulo radical de Cristo e exemplo de fé e ação evangélica para o mundo hoje. Vida que agora é recolhida nos braços eternos do Senhor, até o aguardado dia da ressurreição

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/carlinhosveiga/2011/07/27/morre-john-stott-aos-90-anos/
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Grande homem de Deus! Interessante: estou lendo um de seus livros (Cristianismo Básico). Preciosa é aos olhos do Senhor a morte de Seus santos. Resta-nos o desafio de marcar gerações como este servo do Senhor o fez.
26 de julho de 2011 0 comentários

Anseio por Deus

“Assim como a corça anseia pelas águas correntes, também a minha alma anseia por ti, ó Deus!” (Salmos 42.1)

Além do Salmo que fala sobre a sede da corça, constantemente ouvimos louvores que fazem comparação entre a sede da corça por água e a sede do servo de Deus pela sua presença. Diante disto, a curiosidade me levou a pesquisar um pouco sobre este animal e saber o que há de tão especial em seu comportamento e instinto para que esta comparação tenha sido feita pelo salmista.

A corça é um animal de pequena estatura, da família dos cervídeos, e como um animal que vive no deserto, a corça teria de ter uma reserva corporal de gordura para mantê-la viva em longos períodos sem água, mas isso não ocorre, o que acontece é que ela possui um olfato bastante apurado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância.

É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água. Mesmo quando a corça encontra uma fonte, ribeiro, ou lençol de água, ela não consegue se manter ali por um longo período de tempo e volta a migrar, e sentir sede novamente e tem de buscar outros lugares para matar a sua sede, e assim sucessivamente. A corça é insaciável!

Em nossas vidas constantemente nos acomodamos com o trabalho, o ministério, e até mesmo com a “vida com Deus”. Achamos que tudo está muito bem, e nos saciamos com tudo o que já aprendemos, perdendo assim a oportunidade abençoadora de continuar a aprender e buscar como a corça, outros lugares, outras fontes, ou seja, outras experiências, outras lições preciosas que só aprendemos no viver diário com Deus, e bem longe do comodismo.

Outro fato interessante é que quando a corça está com sede, a algum tempo sem água, ela exala um odor que faz com que os seus predadores a encontrem facilmente, e é justamente a água que tira este odor, ou seja, a água é realmente tudo para a corça.

Semelhantemente, o “odor do pecado” que exalamos quando estamos longe da Água da Vida (Jesus), faz com que o inimigo nos encontre facilmente e nos conduza para ainda mais longe de Deus.

Como a corça, precisamos sair do comodismo da nossa vida espiritual, e buscar crescer no conhecimento e na graça do nosso Senhor Jesus. E também precisamos ser purificados de todo “odor do pecado” que carregamos quando nos distanciamos da fonte de águas vivas.

Que nosso viver expresse diariamente o nosso anseio por Deus. Por crescer em Sua presença; Por ser purificado pelo Seu precioso sangue.

Amém.

Pr. Ciro Mendes Freitas

19 de julho de 2011 0 comentários

Perdão #AprendendoComCristo003

“Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.”
(Mateus 6.14-15)



O verbo “perdoar” na língua grega significa literalmente remir ou cancelar. Significa apagar ou cancelar, anular, extinguir, eliminar um dever ou uma obrigação. Perdoar é cancelar, anular.
Viver o perdão é um grande desafio. O Senhor Jesus nos ensina de uma forma prática, que para recebermos o seu perdão, precisamos perdoar. E perdoar é cancelar, extinguir, e agir assim não é fácil.
Perdoar não é esquecer, e sim lembrar e não sentir mágoa ou ressentimento. Se desejamos receber o perdão de Deus em nossas vidas, é necessário que entendamos sobre a importância de perdoar.
Em Mateus 18.21-35, Jesus fala a seus discípulos sobre a parábola do servo impiedoso. Esta, conta a história de um servo que tendo uma grande dívida perdoada pelo seu senhor, saiu dali alegre por ter recebido tamanha bênção, no caminho encontrou com um amigo de trabalho que lhe devia uma quantia bem pequena (comparada àquela que lhe havia sido perdoada), e ao encontra-lo o agarrou e sufocando-o disse: “pague-me o que me deve”. Seus companheiros vendo o que havia acontecido, se entristeceram e foram contar ao seu senhor. Sendo assim, o senhor mandou chama-lo e lhe disse: “servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu companheir como eu tive de você?”. Muito irado, o seu senhor o entregou a torturadores, até que toda a dívida fosse paga.
Ao lermos esta parábola, pensamos: “como pode alguém receber tamanha graça e não agir de forma semelhante?!” Entretanto, nos esquecemos que agimos assim quando endurecemos nosso coração contra alguém retendo o perdão, sendo que através de Cristo Jesus temos os nossos pecados cancelados pelo poder do seu sangue.
Deus é fiel e justo para perdoar todos os nossos pecados (1 João 1.9). Sejamos misericordiosos uns com os outros; amemos uns aos outros; perdoemos uns aos outros, para que também venhamos a receber de Deus o perdão que necessitamos. Perdoar para ser perdoado.

Escolha perdoar! Transmita a outros essa graça tão maravilhosa que temos recebido diariamente do Pai.

Deus te abençoe!

Pr. Ciro Mendes Freitas
 
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