11 de janeiro de 2012 0 comentários

O Dono da Glória #Pastoral

O dono da glória

"Pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre." (Mateus 6.13)

As palavras finais da oração do Pai-Nosso tornam imprópria qualquer autoglorificação. Uma passagem do Antigo Testamento reforça esse comportamento: “Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico na sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me [...]. Pois dessas coisas que me agrado.” (Jr 9.23-24).

Na oração do Pai-Nosso, a parte citada acima é muitas vezes esquecida. E, se pararmos para analisar, seria com um próposito o seu esquecimento? Considerando a necessidade do homem de se autoafirmar, podemos dizer que sim. Pode-se pensar: "Se entregamos tudo a Deus, o que sobrará para nós? Também queremos um pouco de glória!"

Porém a Palavra de Deus é taxativa, e diz: “Não darei a minha glória a nenhum outro” (Is 48.11, NVI). Toda glória pertence a Deus, e a mais ninguém. Ele é o Senhor da glória!

“A soberba tem muitos nomes – altivez, arrogância, exibicionismo, jactância, orgulho, ostentação, pedantismo, pernosticidade, presunção, vaidade, vanglória.

A soberba tem muitos rostos – existe o orgulho do berço nobre, o orgulho do sobrenome famoso, o orgulho da beleza corporal, o orgulho social, o orgulho religioso, o orgulho da ortodoxia, o orgulho pentecostal, o orgulho carismático e até o ‘orgulho gay’, o ‘orgulho hétero’ e o ‘orgulho bissexual’. O mais nocivo de todos é o orgulho da humildade.” (Revista UltimatoNº 333, pg23)


Não tome para si algo que não lhe pertence. O rei Nabucodonozor agiu desta forma, com autoelogios e grande soberba, e foi o suficiente para Deus lhe tirartoda a autoridade real e o fazer viver entre os animais selvagens (comendo capim como os bois). Esta sentença de Deus foi necessária para que, após esta tremenda humilhação, o mesmo Nabucodonozor reconhecesse: “Agora, eu, Nabucodonozor, louvo, exalto e glorifico o rei dos céus porque [...] tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância.” (Dn 4.31-37)

A glória é d'Ele!

Deus abençoe a sua vida.

Seu amigo,

Pr. Ciro Mendes Freitas

9 de janeiro de 2012 0 comentários

Pão do Dia #008

Esconderijo do Altíssimo

"O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio."
Salmo 91.1

Bom dia!
Durante as férias temos oportunidade de estar em vários lugares, de fazer novas amizades e desfrutar de tempo com as pessoas que amamos.
Tudo isto é muito saudável e bom! Entretanto não podemos nos esquecer da preciosa lição contida no texto citado acima.
De todos os lugares mais legais do mundo, o melhor continua sendo o "esconderijo do Altíssimo". Só ali, à "sombra do Onipotente" encontramos refúgio. Só ali nos sentimos seguros para continuar trilhando a jornada da vida.
A palavra "esconderijo" me faz lembrar de quando eu era criança e gostava e brincar de esconder...mas o dicionário assim define: 1 Lugar onde se es­con­de uma coisa ou pessoa. 2 Lugar próprio para refúgio. 3 Recanto. Var: esconderelo. E é interessante perceber que uma das definições é justamente essa: "lugar próprio para refúgio".
Não importa onde você esteja hoje, numa praia maravilhosa ou em casa (alguns até em abrigos - por terem perdido sua casa com as enchentes), o verdadeiro lugar de DESCANSO é no "esconderijo do Altíssimo"...só ali você encontrará o refúgio que necessita!
Tenha um bom dia!

Deus abençoe sua vida.

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Iniciando um novo ano!

Queridos amigos e leitores, por conta de tantos eventos no final do ano de 2011 andei um pouco afastado daqui. Hoje, 09.01.2012, começaremos o ano novo no blog! Portanto, quero desejar a todos um ano novo cheio de paz, saúde, amor, alegrias e muito mais de Deus.

Deus abençoe sua vida!

23 de novembro de 2011 0 comentários

Cântico Eterno

O mês de novembro é considerado o mês da música. E nesta ocasião, publico aqui no blog a pastoral escrita pelo meu pastor Sebastião Augusto da Silva. Leia e seja edificado!

CÂNTICO ETERNO

“Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade”. (Salmo 89:1).

Os servos de Deus cantam eternamente, porque os seus louvores de gratidão a Deus permanecem também no céu e na glorificação eterna de Deus.

João, no seu exílio, “... Viu os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grande e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das Nações!”. (Apoc. 15: 2 e 3).

Sim, nós cantaremos no céu os cânticos de adoração e expressaremos a nossa gratidão eterna ao Senhor de nossas vidas: Jesus Cristo.

O salmista promete cantar para sempre as misericórdias celestiais. Temos motivos para celebrar a Deus, temos motivos para ser gratos ao Senhor, através dos nossos cânticos eternos. Nosso cântico tem uma função específica: destacar as misericórdias divinas. Quantos livramentos, cuidados, consolos e bondades derramados, em nossas vidas com o passar do tempo? Os cânticos antigos expressam com mais constância os benefícios do Senhor nas vidas daqueles que foram alcançados pela Graça Eterna.

O salmista, neste cântico eterno, promete ainda a proclamar a todas as gerações a fidelidade divina. Não fosse a fidelidade de Deus estaríamos perdidos, condenados, afastados do aconchego do Senhor eterno, mas o nosso Deus é fiel e longânimo e, por isso, tem paciência para suportar nossas rebeldias e superficialidades que apresentamos no nosso viver diário.

O salmista além de louvar o Senhor pela sua aliança com o Rei Davi, (1-4), ele destaca o caráter divino, na condução do Rei Davi e seu povo, (5-18), e diz: “Celebram os céus as tuas maravilhas, ó Senhor, e, na assembléia dos santos, a tua fidelidade”. (Salmo 89:5). A fidelidade de Deus impacta o nosso coração ao ver expressado essa gratidão a Deus, neste cântico eterno.

A lição que fica é que nos nossos cânticos de louvor a Deus não pode faltar o reconhecimento pela misericórdia e a bondade do Senhor e nem o entendimento da fidelidade sólida, que mantém suas promessas e suas bênçãos, mesmo diante da superficialidade de nossa fé e adoração tão inconstantes.

Sejamos amados irmãos uma igreja que celebra e exalta, através dos nossos louvores de adoração, as infinitas misericórdias que nos alcançaram e a fidelidade eterna deste Deus de amor. Amém!

Pr. Sebastião Augusto da Silva

Pastor Titular da SIB em Búzios e Missionário Mobilizador da JMM

22 de novembro de 2011 0 comentários

Conheça o Ministério Bruna Tavares #Metanoia

Conheça um pouco mais o Ministério Bruna Tavares, que estará conosco no #Metanoia - Dia 25.11.2011 (sexta-feira), às 19h30min, na Segunda Igreja Batista em Búzios.

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#Metanoia

Dia 25.11 (sexta-feira), às 19h30min, na Segunda Igreja Batista em Búzios. Você não pode perder! Testemunho da Ex-BBB7 Bruna Tavares, e louvor com a UnijovemSIB. Te espero lá!

12 de novembro de 2011 0 comentários

Simplicidade e permanência - Por Ricardo Barbosa

Simplicidade e permanência

Ricardo Barbosa de Sousa

De vez em quando gosto de reler “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”, de C. S. Lewis. Sua habilidade em perscrutar os labirintos da tentação me impressionam. Ele nos ajuda a reconhecer nossa enorme ingenuidade e a profunda sagacidade do inimigo.

Em uma dessas cartas, o Diabo reconhece que o verdadeiro problema dos cristãos é que eles são “simplesmente” cristãos. O laço que os une é a vida comum que eles têm em Cristo. Ele então aconselha seu sobrinho: “O que nós desejamos, se não houver mesmo jeito e os homens tiverem de tornar-se cristãos, é mantê-los num estado de espírito que eu chamo de cristianismo e alguma outra coisa [...]. Substitua a fé em si por alguma moda com colorido cristão. Faça com que tenham horror à Mesma Coisa de Sempre”.

A “mesma coisa de sempre” nos deixa entediados. Ser “simplesmente” cristão, para muitos, não é suficiente. Precisamos de coisas novas. Sempre. Modelos novos de igreja, um jeito diferente de cantar, formas inovadoras de culto, estratégias sofisticadas de crescimento, e por aí vai. Somos movidos pelas novidades, não pela profundidade. Nosso interesse está na variedade, não na densidade.

O reverendo A. W. Tozer, num artigo intitulado “A velha e a nova cruz”, comenta o mesmo fenômeno: “Uma nova filosofia brotou dessa nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica -- um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esse novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior”.

O Diabo, na carta ao seu sobrinho aprendiz, diz: “O horror pela mesma coisa de sempre é uma das mais preciosas paixões que incutimos no coração humano -- uma fonte infinita de conselhos estúpidos, de infidelidade conjugal e de inconstâncias na amizade”. A lista poderia se estender, mas o que se encontra por trás desse “horror pela mesma coisa de sempre” é a grande atração pelo novo seguida de uma profunda distração pelo essencial. O que a novidade faz é direcionar nossa atenção para outras preocupações, dando mais valor aos meios e não aos fins.

A formação espiritual cristã sempre requereu, basicamente, obediência a Cristo no seu chamado a proclamar o evangelho, fazer discípulos, integrá-los numa comunidade trinitária e ensiná-los a guardar a sua palavra. Ensiná-los a se comprometerem com o serviço como expressão de amor para com o próximo e com o cultivo e a prática de disciplinas espirituais como oração, jejum, arrependimento, confissão, leitura e meditação nas Escrituras e contemplação.

Não importa o quanto nossas igrejas e ministérios sejam sofisticados. Não importa o volume de novidades e tecnologias que oferecemos. Se no final não encontrarmos as mesmas coisas de sempre, significa que nos perdemos com o meio e não alcançamos o fim.

Existem dois aspectos que considero fundamentais na experiência espiritual cristã: simplicidade e permanência. Quando perguntaram para Jesus como o reino de Deus viria, ele respondeu afirmando o seu caráter discreto. Não viria com grande estardalhaço. Se estabeleceria dentro daqueles que o confessam como Senhor e Rei. Jesus apresenta um evangelho que transforma de dentro para fora. O que o vaso contém é infinitamente maior e mais valioso que o vaso. Ele cresce como uma pequena semente de mostarda. A simplicidade está na natureza própria do evangelho.

A permanência define o caráter pessoal e relacional da fé. Permanecer em Cristo é permanecer ligado como galho na videira. É somente nessa permanência que recebemos de Cristo sua vida e a transmitimos aos outros. Permanecer é mais do que conhecer -- é manter-se em constante e dinâmico relacionamento. As novidades não transformam o caráter; a permanência, sim. Para C. S. Lewis, a maturidade é algo que “todos alcançam na velocidade de sessenta minutos por hora, independentemente do que façam e de quem sejam”.

Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.

Artigo extraído da edição 327 da Revista Ultimato
 
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