8 de agosto de 2011

John Stott e Amy Winehouse - Repensando o sentindo da vida

Acabei de ler um texto muito interessante, e como sempre, quero compartilhar com todos os amigos e leitores do blog.






Stott morreu aos 90 anos.


Amy morreu aos 27 anos.


Stott
morreu de complicações decorrentes da idade.


Amy morreu de “causas
desconhecidas”, mas, ao que tudo indica ocasionada por uma overdose.


Stott morreu em casa ouvindo “O Messias” de Handel e cercado por
amigos que se revezavam na leitura de textos bíblicos.


Amy morreu em
casa. Sozinha.


Stott escreveu dezenas de livros de conteúdo cristão
que se tornaram luzeiros para a fé de milhões de cristãos em todo o mundo. Obras
como “Crêr é também pensar”, “A cruz de Cristo”, "Ouça o Espírito, ouça o Mundo"
e diversas outras obras. Ao lado de Billy Graham fundou o Movimento
Internacional de Evangelização Mundial Lausanne. Dedicou sua vida ao treinamento
e ao ensino de milhões de líderes nas regiões mais carentes de treinamento
teológico do mundo, dentre elas, a América-Latina.


Amy se tornou
conhecida por sua melodiosa voz que cantava letras que evocavam tristeza,
desespero e solidão. Ela enterrou o seu próprio coração em uma das suas canções.


Stott sempre será lembrado por sua simplicidade, humildade e
dedicação em defesa da causa do Evangelho.


Amy sempre será lembrada
por suas performances de embriaguez e seus usos de drogas. Por sua aparência
cada vez mais frágil diante da luta perdida contra o vício.


Em todo
o mundo, apenas os cristãos protestantes lamentaram a morte de Stott. Não foi
noticiado por nenhuma grande rede de TV. Nenhum jornal ou revista da chamada
“mídia secular” escreveu nem mesmo uma nota sobre a sua morte. Mas, sua vida
está escrita na memória e no coração de milhões.


Em todo o mundo, a
morte de Amy foi noticiada exaustivamente. TV, rádio, jornais e revistas
dedicaram páginas e páginas, horas e horas de cobertura a morte “prematura”
daquela jovem "tão promissora" que seguia o exemplo de tantos outros antes dela.


John Stott foi pranteado com esperança por aqueles que eram seus
amigos e compartilhavam sua fé em que a morte é apenas o início de uma abundante
e plena vida ao lado de Cristo na eternidade.


Amy foi pranteada por
milhões de fãs e amigos, conhecidos e desconhecidos, e principalmente, por seu
pai e sua mãe, que não cansavam de repetir: “Nos últimos dias, ela estava bem”.
Seu pranto era pela perda. E apenas isso. Talvez muitos deles pensem que a morte
“é o fim”. Amy agora sabe que não é.


Stott morreu numa casa simples,
num acampamento pra idosos, propriedade da Igreja Anglicana.


Amy
morreu numa bela mansão em um bairro nobre de Londres.


Stott não
deve ter deixado muito de herança material. Mas, sua herança espiritual é
inestimável.


Amy deixou milhões de dólares, cuja parte o pai
reverterá para ajudar no tratamento de pessoas vítimas do álcool e das drogas.
Talvez seja uma forma “de dar sentido a tudo isso”.


Stott sempre
estava sorrindo.
Amy parecia não ter motivos para ser feliz.


Parece que para o mundo, a morte de Stott não fez nenhuma diferença.
Mas, é notório que para o mundo, a morte de Amy foi uma perda inestimável.


Stott morreu crendo na suficiência única e exclusiva do sacrifício
de Cristo para ofertar graciosamente ao homem a salvação.


Amy...não
sei no que ela cria. Mas, por sua vida, pode-se afirmar (supor) que não havia
experimentado uma nova vida em Cristo. Nele há esperança. Nele há alegria. Nele
há sentido para quem somos e o que fazemos com nossa existência.


Stott morreu e (cremos) foi para o céu.


... “Que adianta
ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”


Vanessa Karla.
Texto extraído do blog: http://incertezasdeumpastor.blogspot.com/2011/08/nestes-dias-morreram-john-stott-e-amy.html

Um comentário:

Lais disse...

Emocionante!

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